10 razões para a sua empresa criar um podcast, já

Nos últimos anos o áudio ganhou força com a explosão dos podcasts – até a Hamlet já tem um, dedicado às marcas B2B. Se a sua empresa ainda não criou o seu, proponho que marque já a data para o lançar. Tem pelo menos 10 razões para o fazer.

Por Jayme Kopke

 

Num vídeo famoso, Gary Vaynerchuk dá uma receita simples para simplificar o seu marketing. Basta pensar a sua empresa, qualquer que seja o seu setor, antes de mais como uma empresa de media. Tentando ser, se possível, a media de referência da sua especialidade.

Há uns anos seria uma ideia absurda, mas com a revolução digital há inúmeras maneiras de o fazer. O texto escrito não ficou nem vai ficar ultrapassado. Mas também nunca foi tão fácil produzir e distribuir vídeos e imagens que suportam todo o tipo de formatos editoriais: documentários, entrevistas, webinars…

Nos últimos anos foi o áudio ganhar força, com a explosão dos podcasts. Definitivamente estão na moda: até a Hamlet já tem um, dedicado às marcas B2B, que eu o convido a conhecer.

Se a sua empresa ainda não criou o seu, proponho que marque já a data para o lançar. Por pelo menos 10 razões:

1. Não era a sua empresa que queria ter voz no mercado?

Com um podcast passa a ter, e não é em sentido figurado. Com um podcast, os seus ouvintes não vão apenas perceber o quanto você domina os seus temas. Mais importante ainda, vão sentir que conhecem pessoalmente o dono, ou donos, da voz que lhes traz assuntos interessantes. Nada cria tanta confiança e proximidade como que esse contacto pessoal.

2. Omniquê? Um podcast pode ser a resposta.

O marketing gosta de modas. Além dos podcasts, outra recente é a palavra “omnichannel”. Traduzida, significa que, como hoje o seu cliente está colado a uma infinidade de canais, a sua marca também tem de estar. Ou, não podendo ir a todos, pelo menos deve estar num suporte de texto, num de imagem, num de vídeo… e num de áudio – ou seja, tem de ter um podcast.

3.  Quem gosta, gosta mesmo.

Por outro lado, com tantos “touchpoints” disponíveis, é óbvio que nem toda a gente gosta de podcasts. Há quem nunca os tenha experimentado, nem pretenda. Mas também nem toda a gente está no Linkedin ou no Instagram – e isto não impede que sejam plataformas poderosas para o seu marketing. Em compensação, quem gosta de podcasts gosta mesmo. Serão pessoas com grande interesse no seu tema – ao ponto de reservarem tempo para o aprofundar em conversas mais extensas do que as do típico post nas redes sociais.

4. É um conteúdo fácil de criar.

Criar conteúdo com regularidade não é pêra doce. Escrever, por exemplo, leva tempo e nem toda a gente o faz bem. Já falar sobre um assunto que se domina é uma competência que qualquer empresa tem em casa, e é muito mais rápido. Falo por mim: em 15 minutos de conversa consigo desenvolver uma ideia que me levaria horas a transformar num artigo escrito.

5. Produzir e publicar também é fácil.

Gravar uma conversa com qualidade bastante razoável não exige grandes meios: para começar, um smartphone, um ou dois microfones de lapela e um programa de edição áudio dos mais correntes fazem o serviço. A publicação também é fácil. Como aconteceu com os blogs ou com o vídeo, a indústria já se organizou com plataformas de distribuição que tornaram extremamente simples publicar e dar alguma visibilidade inicial aos seus conteúdos. Spotify, itunes, Soundcloud, Anchor… As opções são muitas e fáceis de usar.

6.  O formato é flexível.

Um amigo a quem mostrei o podcast da Hamlet fez uma sugestão: os episódios, que em média têm 20 minutos, deviam ser mais curtos. Afinal, quem tem tanto tempo? Agradeci, mas discordei. Eu próprio ouço podcasts bem mais longos, em momentos que antes seriam de tédio: num congestionamento, ao estender a roupa, a passear o cão. Uma hora de conversa interessante até pode saber a pouco. Mas, se o assunto não justificar ou se a sua audiência preferir, também pode fazer um excelente podcast de 5 minutos. E não é só a duração que é flexível. O seu podcast pode ser um monólogo, uma história, um debate, uma entrevista… Se o tema for interessante, a forma pode ser como bem entender.

7.  Parte do trabalho é dos seus convidados.

Quer simplificar ainda mais a criação do seu podcast? Convide clientes, colegas, especialistas de fora, até concorrentes… Dependendo do formato que escolher, cada episódio pode ter um, dois ou vários participantes. Até pode ir mudando a receita: hoje é você a falar, amanhã junta dois colegas, para a semana recebe um cliente. O podcast fica mais interessante, custa-lhe menos trabalho, e os seus convidados ainda vão agradecer a oportunidade.

8.  É ótimo para estreitar relações.

Trazer convidados é também perfeito para criar laços com clientes, potenciais clientes ou parceiros… Mesmo no caso dos seus próprios colaboradores, o protagonismo que lhes der no podcast é uma forma de reconhecimento que será valorizada – cada vez mais, aliás, à medida que a sua audiência for crescendo.

9. Os convidados também ajudam a divulgar.

Afinal, terão todo o interesse em promover o episódio em que participam. É um conteúdo de que passam a dispor para trabalhar a sua própria visibilidade, e que por isso não deixarão de divulgar nas suas redes e canais de comunicação.

10. É fácil de ouvir.

Há suportes de comunicação que exigem disponibilidade total. Não recomendo ver vídeos ou ler artigos, nem mesmo os meus, enquanto conduz, caminha na rua ou apara a relva. Já um podcast é como a rádio: não ocupa os olhos nem as mãos. Eu, por exemplo, passei a gostar de lavar a louça, porque é quando ouço conversas fascinantes sobre os temas que me interessam.

Os podcasts estão na moda, mas não é por isso que a Hamlet, por exemplo, criou um – nem é por isso que a sua empresa deve fazer o mesmo. É antes por ser uma ferramenta de marketing potente, que vai aumentar a sua autoridade, dar-lhe visibilidade no seu mercado e ajudá-lo a criar laços fortes com o seu público-alvo.

Passando à prática: pode subscrever o podcast da Hamlet aqui. E não se esqueça de avisar quando criar o seu.

 

Jayme Kopke

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