#98 – Quem escolhe quem? A nova guerra por talentos – com Lucia Cardoso Pereira

Neste episódio voltamos a um tema que é um dos grandes desafios que as empresas enfrentam nos nossos dias: recrutar e fidelizar o melhor talento. 

O mercado de trabalho tem mudado muito, a um ritmo que não parece que vá abrandar no futuro próximo, e é preciso todos os dias encontrar novas formas de lidar com este desafio. 

Para nos ajudar a entender este assunto, tivemos o prazer de conversar com a Lucia Cardoso Pereira, da Adecco Portugal. À frente do marketing de uma empresa líder na área de Recursos Humanos, a Lucia conta-nos para onde estão a evoluir as relações entre as empresas e o talento, e também para nos falar de algumas das abordagens inovadoras que a Adecco tem experimentado na atração e retenção de colaboradores.

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Ouça o episódio e descubra:

  • Como a inteligência artificial impacta no recrutamento e na produtividade
  • Quais são as estratégias de employer branding que realmente funcionam
  • Qual o papel das lideranças na adaptação às mudanças tecnológicas
  • Por que a confiança, a autenticidade e a segurança psicológica são hoje ativos estratégicos
  • Como usar o TikTok  como ferramenta de recrutamento – e que benefícios adicionais podem vir disso

 

Com base na transcrição deste episódio, pedimos ao ChatGPT que nos fizesse um resumo da conversa, que pode ler a seguir.

A transformação começa por dentro

A conversa com Lucia Cardoso Pereira gira em torno de um ponto que muitas empresas ainda preferem ignorar: a tecnologia pode ser de ponta, mas se a cultura for de resistência, o sistema colapsa. A transformação digital, para ser verdadeira, tem de começar pelas pessoas. E isso significa mexer onde dói — na forma como se lidera, na abertura ao erro, na agilidade para aprender, na coragem para mudar hábitos enraizados.

Lucia sublinha que muitas vezes se investe em software sem investir no soft power — aquele que vem da escuta ativa, da transparência na comunicação, do exemplo vindo de cima. Sem isso, qualquer transformação é fachada. E a tal “resistência à mudança” que tanto se lamenta é menos uma reação natural e mais um sintoma de lideranças que não comunicam com clareza os porquês da mudança.

Transformar digitalmente, diz-nos Lucia, é mexer nos alicerces da casa. E isso exige que se fale não só com os decisores, mas com quem vai ter de viver nas novas divisões — todos os dias.

Inteligência artificial, comunicação e o papel estratégico das pessoas

Num momento em que a inteligência artificial ameaça tornar redundante tudo o que for mecânico, repete-se uma velha pergunta com nova urgência: e agora, o que é realmente humano no trabalho? Para Lucia, o avanço da IA é uma oportunidade para que os profissionais de comunicação deixem de ser vistos como meros executores e assumam o seu lugar à mesa das decisões.

A automação pode libertar tempo, mas cabe às pessoas decidir o que fazer com ele. E é aí que entra a dimensão estratégica da comunicação interna: criar contextos, alinhar visões, construir confiança. Tudo o que os algoritmos ainda não sabem fazer — e que, aliás, só tem mais valor quando tudo o resto está a ser automatizado.

Essa evolução, no entanto, exige um reposicionamento: deixar de ver a comunicação como suporte e começar a vê-la como motor. Implica também um trabalho de identidade dentro das próprias equipas — para que se assumam não como “quem envia o e-mail”, mas como quem molda a cultura.

Employer branding: entre o que se diz e o que se vive

Pode-se escrever o manifesto de marca empregadora mais inspirador do mundo. Mas se o que se vive no dia-a-dia da empresa desmente o que se diz no LinkedIn, o resultado será exatamente o oposto do pretendido. Para Lucia, o verdadeiro employer branding não se constrói com slogans, mas com coerência.

A experiência do colaborador tornou-se o novo campo de batalha da reputação corporativa. E não basta alinhar comunicação interna e externa — é preciso garantir que ambas estão alinhadas com a realidade. “Tudo comunica”, lembra Lucia. E, por isso, cada política de RH, cada gesto de liderança, cada decisão estratégica, é também uma peça de comunicação.

No fundo, o employer branding eficaz é aquele que transforma colaboradores em embaixadores. Não por obrigação, mas porque o que dizem sobre a empresa coincide com o que vivem nela.

 

Sobre a convidada:

 

Ferramenta de aplicação mencionada:

 

Estudo mencionado:

 

Livro recomendado:

 

Podcasts recomendados:

 

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