Descoberta de principiante: e não é que o direct mail funciona?
Em muitas empresas B2B, a comunicação raramente está no topo das prioridades. Há sempre algo que requer mais atenção, tempo e dinheiro. Mas o Direct Mail pode ser uma alternativa viável – não exigindo budgets milionários para ser eficaz. Veja aqui alguns exemplos.
Ainda não sei muito sobre o mundo B2B, mas já fui reparando que estas empresas não investem tanto em comunicação quanto as dirigidas ao consumidor.
Há quase sempre outras prioridades que deixam pouco tempo e dinheiro para isso. E muitas vezes, a solução acaba por ser não comunicar.
No entanto, também no business-to-business o marketing e a comunicação são vitais para o crescimento de um negócio. E fazê-lo com budgets e prazos apertados não tem que ser tão difícil quanto aparenta.
Isto é algo que eu já aprendi aqui na Hamlet: os problemas raramente são tão complicados quanto parecem. E, no que diz respeito à comunicação, uma boa dose de criatividade aplicada a objetivos bem definidos pode fazer maravilhas.
Direct Mail (ou o outro caminho menos percorrido)
Ou eu estou muito enganada ou o que lhe veio à cabeça quando falei em comunicação com budgets apertados foi marketing digital.
Faz sentido – afinal vivemos praticamente online. E já todos ouvimos e conhecemos as vantagens e o potencial da comunicação digital.
O que talvez lhe ocorra com menor frequência é o impacto que o direct mail continua a ter em quem o recebe.
Aliás, com a popularidade crescente dos meios digitais, o direct mail pode ter-se tornado mais forte. É fácil perceber porquê: como toda a gente acha que já não funciona, ou é demasiado caro, a concorrência nas caixas de correio é muito menor.
Além disso, como nós até fomos ganhando alguma imunidade a emails e redes sociais, receber um simples postal por correio passou a ser uma surpresa. Que pode provocar bastante entusiasmo.
E lá está: não é tão difícil quanto soa.
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Pode enviar um postal
A um passo de 2013, a Hamlet, por exemplo, enviou este postal – um formato que pode ser simples mas incisivo.
Junte um problema que saiba que anda na mente do seu target – neste caso, a crise e um ano que se esperava terrível – com um pouco de criatividade e otimismo, e já está: tem uma mensagem de motivação e entusiasmo. E destaca a sua empresa de forma positiva.
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Ou uma encomenda – com um twist
Neste artigo – 10 sugestões para a sua empresa ter um grande Natal – uma das sugestões, era inovar. E proporcionar experiências que se pareçam com o desembrulhar de um presente na manhã de Natal.
O mesmo conselho pode aplicar-se a qualquer ação de direct mail – inove e surpreenda. É garantido que o seu envio e a sua empresa serão recordados por muito mais tempo.
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Então e se enviar um café? Ou uma concha? Ou um origami? Ou passas?…
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Conhece o nosso ebook “10 passos simples para reanimar clientes adormecidos”? Uma das dicas que damos é não deixar que se esqueçam de si e do seu negócio.
E aqui está uma forma de conseguir precisamente isso. Uma carta, quando é bem escrita, pode fazer o seu destinatário sentir-se valorizado e importante para si e para a sua empresa.
Mas não há razão para se limitar à carta. Faça um envio diferente: junte um “anexo” estimulante e acorde os clientes para a sua existência.
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Só não se esqueça do call-to-action
Por exemplo, a Hamlet enviou uma quadra por altura dos santos populares. Seguia com uma carta e ambas eram inspiradas neste artigo escrito para o Jornal de Negócios.
Mas o que eu queria destacar era mesmo este cartãozinho.
Às vezes, a melhor forma de garantir resultados é dizer às pessoas exatamente aquilo que quer que elas façam. A sua criatividade – todo aquele exercício fatigante de ter uma ideia – pode resultar em nada se não incluir um call-to-action direto e específico.
Como o que remata esta ação, por exemplo.