Como os cogumelos silvestres podem melhorar o seu marketing B2B
Há dias fui desafiado para um “passeio micológico”: convidaram-me a aproveitar estes dias mais molhados para descobrir o assombroso mundo dos cogumelos silvestres.
Juro que, depois do passeio, não fiz nenhum chá com cogumelos esquisitos. Mas voltei cheio de ideias e perspectivas novas sobre – o que mais poderia ser? – marketing business-to-business.
A primeira delas foi sobre uma dificuldade que muitas empresas B2B têm no seu marketing: Como encontrar assunto para a contínua conversa que é preciso ter com os seus potenciais clientes?
Os cogumelos, quem diria, deram-me umas dicas. E fiquei cheio de vontade de as partilhar consigo. Bora descobrir como os cogumelos silvestres podem melhorar o seu marketing?
Há quem explique o marketing como uma conversa.
É uma definição que vale para todas as empresas, mas especialmente para as business-to-business, que têm ciclos de persuasão longos.
O comprador não fica convencido porque vê um anúncio do seu produto. Vai sendo conquistado aos pouquinhos, à medida que a sua comunicação vai criando confiança e interesse.
Só que para alimentar essa conversa é preciso ter assunto. Criar conteúdos sempre novos, sempre interessantes, sempre surpreendentes – sem nunca perder a relação com o que você vende nem a relevância para a sua audiência.
E esta é uma dificuldade para muitas empresas.
2020: o ano em que ficámos calados
Eu sei do que estou a falar: ao longo de todo o ano de 2020, os subscritores da Universidade B2B, a newsletter da Hamlet, receberam muito poucas comunicações. Sabe porquê?
Simplesmente porque entrámos na mesma espécie de bloqueio criativo que ajudamos outras empresas a combater.
De repente nos sentimos sem assunto. Travados. Tímidos.
Não é que não houvesse assunto no marketing business-to-business para desenvolvermos. Claro que há.
Mas já há tantos a fazê-lo. E tantos a dizer coisas tão parecidas, martelando as mesmas teclas que nós… Falando em geração de leads, partilhando segredos e truques do marketing digital.
Em 2020, quando ainda mais gente, à falta de palcos presenciais, se voltou para a produção de webinars, vídeos, artigos e todo o tipo de conteúdos digitais, esta sensação tornou-se ainda mais forte.
Como não ser repetitivos, mais-do-mesmo, indiferenciados? Onde encontrar temas novos que fossem interessantes até mesmo – ou principalmente – para nós próprios?
Isto porque o interesse – como o desinteresse – é contagiante. Quando você não está empolgado com o tema que aborda, o leitor também se entedia.
Às vezes vale a pena baldar-se
Até que, há uns dias, cansado de remoer este dilema, joguei a toalha. Desliguei o PC e, em plena semana de trabalho, aceitei o convite de uma amiga e fui participar de um passeio guiado na floresta de Montachique.
Tratava-se de um passeio “micológico”. Que é como quem diz: durante três horas, fomos observar, colher e aprender coisas sobre cogumelos.
Claro que fui com um sentimento de culpa. Com tantos clientes para atender, o marketing da Hamlet para tratar, tantos conteúdos em falta para a Universidade B2B – e eu a apanhar cogumelos?
Mas então aconteceu um fenómeno curioso. Ao voltar do passeio, trazia não só um bom punhado de novidades para o almoço. Mas, principalmente, a cabeça cheia de ideias para novos conteúdos.
Cogumelos e B2B fazem uma boa salada
Juro que não fiz nenhum chá com cogumelos esquisitos – mas o facto é que essas interessantes criaturas me fizeram pensar de uma forma nova em desafios como a produção de conteúdos, estratégias de comunicação e diferenciação. E fiquei cheio de vontade de partilhá-las consigo.
Por isso, é sobre cogumelos e marketing B2B que lhe vou falar nos próximos posts.
Preparado para uma viagem reveladora ao reino dos fungos, com cheirinho a terra, a humidade e a floresta, mas com muitos ensinamentos úteis para o marketing da sua empresa?
Então bora colher cogumelos comigo.
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