Mr. Postman
Há dias recebemos do Google uma oferta simpática de 75 euros para experimentar uma campanha Adwords.
O marketing da Hamlet não tem usado links patrocinados para gerar tráfego (embora estejamos a experimentá-los no Linkedin) e, em qualquer caso, não penso que o Google fosse o mais indicado para nós. Ninguém procura num motor de busca o tipo de serviços que oferecemos – não é assim que se funciona na nossa actividade, como em muitas áreas do B2B. Mas, se tivermos tempo para fazer um teste, talvez até usemos os 75 euros do Google, que nada mais são do que um pequeno acréscimo à oferta habitual de 50 euros que eles normalmente propõem às empresas. Sempre se aprende qualquer coisa com uns split tests e umas experiências com palavras-chave.
Mas o que me chamou a atenção neste caso não foi a oferta: foi o meio usado para a comunicar. Então não é o que o maior motor de busca do planeta, que tem também a maior máquina publicitária existente, escolheu para esta promoção… uma cartinha?
Pelos vistos, o velho e bom direct mail, repetidamente dado como morto com a internet e o email, afinal ainda respira. Por outro lado, nenhum plano de comunicação de marketing pode prescindir de diversificar os suportes para chegar ao target. O Google, que sabe de comunicação – e de marketing directo – como ninguém, parece ter consciência disso.