Com que frequência deve enviar a sua e-newsletter?
A respeito de um post já antigo mas ainda muito visitado, 10 dicas para fazer uma boa e-newsletter, recebemos o seguinte comentário da Sofia Lopes:
Boa tarde,
Sou responsável pela newsletter do local onde trabalho. Temos tido algumas questões: os leitores, em geral, preferem uma newsletter com apenas uma notícia ou com várias?
É preferível comunicar com mais frequência e com apenas uma notícia (por exemplo, mensalmente), ou com menos frequência e com mais notícias (por exemplo, 2 xs por mês)? Obrigada!
Em relação à primeira pergunta, pode haver outras experiências diferentes da minha, mas a minha resposta é, numa palavra: depende.
Depende do tema da sua newsletter, do interesse das notícias e do grau de aprofundamento que consegue dar a cada uma delas mantendo o interesse do leitor. No fundo, depende apenas disso: do leitor. Sem saber nada sobre o seu mercado, a sua base de dados e o tipo de conhecimento ou informação que a sua empresa tem para partilhar, é difícil dar uma resposta genérica.
Mas a vantagem, no caso das newsletter electrónicas, é que é muito fácil fazer um teste. Envie para metade da sua lista uma versão com apenas uma notícia, outra com várias. Compare os resultados – taxa de abertura, cliques. Se ficarem dúvidas, teste outra vez.
Quanto à segunda pergunta, o princípio que eu recomendaria é que quanto mais frequência de contacto melhor – desde que consiga manter a qualidade da informação enviada. Se tiver que sacrificar a qualidade para mandar a newsletter mais vezes, não o faça. Caso contrário, um intervalo de 15 dias é melhor que 30, e de 7 dias é melhor que 15.
Dito isto, também há uma taxa de saturação, que pode ser descoberta de 2 maneiras. Uma é observar o que acontece com as taxas de abertura e cliques à medida que se aumenta a frequência. A outra, mais simpática e menos usada do que deveria ser, é perguntar: envie um email à sua base de dados pedindo-lhe que indique com que frequência deseja receber informações suas.
Como sempre, o público-alvo é que sabe.