“A publicidade, a quem interessa?”
Depende. Se for como a feita pelo ICAP, em que a frase acima é seguida por uma verborragia massacrante, sem que se perceba qual é o benefício proposto ao pobre telespectador em troca da sua paciência, não interessa a nem ao menino Jesus de Nazaré.
Compare-se com a campanha lançada há pouco tempo no Brasil pelo equivalente do ICAP, o CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária. É uma mensagem simples, específica, transmitida de forma claríssima. Leio e percebo: estes sujeitos protegem-me da publicidade exagerada e enganosa. Publicidade assim, sim, é claro que interessa.