#103 – Do legado à inovação: como liderar com marca, dados e tecnologia no setor financeiro – com Luis Gama
O setor financeiro é um daqueles em que a tecnologia tem tido um impacto mais evidente – e mais profundo. De território muito regulado e de certa forma protegido, onde as mudanças aconteciam com uma certa calma, passou a ser uma arena onde todos os dias aparecem novos players, novos modelos de negócio, novas formas de se relacionar com o cliente.
Isto certamente coloca desafios para quem já é uma referência nesse mercado – o que, em Portugal, há mais de 50 anos, é o caso da UNICRE. E é para falar desses desafios e das oportunidades criadas por este novo contexto que temos neste episódio o Luis Gama, Chief Marketing Officer precisamente da UNICRE. Conversámos com o Luis sobre mudança, sobre tecnologia, sobre inovação – especialmente na área dos pagamentos – e sobre o poder de uma marca forte e a importância de cuidar bem dela.
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Oiça o episódio e descubra:
- Por que o domínio da tecnologia deixou de ser opcional para líderes de
marketing - Como usar a automação e a Inteligência Artificial para libertar tempo para o que importa, sem deixar que desumanizem a relação com os clientes
- Como os novos players globais e nativos digitais estão a impactar no
mercado português - Como o e-mail marketing, usado de forma leve e criativa, pode gerar
resultados surpreendentes - Como criar dentro da organização uma cultura de atualização e inovação
permanentes - Como construir marca em mercados onde a sua presença é invisível ou
diluída, como, por exemplo, no caso de terminais de pagamento mantidos em parceria com bancos - Como criar uma gestão de leads estruturada no B2B e alavancar cross sell e up sell com base em comportamento e maturidade do cliente
Sobre o convidado:
- Perfil do Luis Gama no LinkedIn
- Email do Luis Gama
- WhatsApp do Luis Gama: +351 964 198 898
- Site da UNICRE
- Perfil da UNICRE no LinkedIn
- Site do Unibanco
- Site da REDUNIQ
Modelos de transação financeira mencionados:
Empresas e instituição mencionadas:
Podcasts recomendados:
Livro recomendado:
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Com base na transcrição deste episódio, pedimos ao ChatGPT que nos fizesse um resumo da conversa, que pode ler a seguir.
Inovação, concorrência e marca forte: o que a UNICRE tem feito para se manter relevante
O setor financeiro já foi estável, previsível e confortável. Hoje, é um dos mais competitivos, digitalizados e expostos à inovação constante. Luis Gama, Chief Marketing Officer da UNICRE, partilha neste episódio o que está a mudar — e o que tem de permanecer — para que marcas como a UNICRE continuem a crescer num mercado em aceleração.
A tecnologia é inevitável. Mas o contacto humano continua essencial
Luís vem da engenharia e da tecnologia, mas fala de marketing com a clareza de quem sabe unir os dois mundos. Para ele, dominar o digital é hoje obrigatório — especialmente no setor dos pagamentos, onde tudo é invisível até deixar de funcionar.
Mas a tecnologia só cria valor quando liberta tempo para o que realmente importa: a relação humana. A IA pode iniciar a conversa. Mas é nas fases críticas que o fator humano decide.
É aí que se ganham (ou perdem) clientes.
B2B: do acompanhamento pontual à gestão ativa de relacionamento
Durante muitos anos, a relação com os comerciantes era feita sobretudo pelas equipas comerciais. Hoje, a UNICRE faz uma gestão ativa de todo o ciclo de vida do cliente B2B — onboarding, comunicação segmentada, eventos, geração e nutrição de leads, gestão de cross-sell e retenção.
Esse investimento no marketing B2B surgiu da percepção de que, num mercado competitivo, manter o cliente exige muito mais do que entregar um terminal. Exige relação, atenção e valor acrescentado contínuo.
Porque marca forte não é apenas para o consumidor final. Também no B2B, uma marca visível, confiável e coerente abre portas e fortalece relações.
Comunicação com impacto: menos jargão, mais ação
A UNICRE trocou a linguagem técnica por mensagens claras, focadas nas dores reais dos clientes. A mudança trouxe resultados — como numa campanha de e-mail com tom mais direto e até humor, que duplicou as ativações.
O e-mail, aliás, continua a ser um canal-chave: segmentado, relevante e personalizado, gera taxas de abertura acima da média — e, mais importante, resultados reais.
