#93 – “A inovação não surge do zero. Surge das necessidades dos clientes” – com Miguel Soares
É daquelas histórias de sucesso que nos deixam de queixo caído. Uma loja de informática de Famalicão, gerida por um jovem que começou por vender (sem muito sucesso) relógios de ponto, poucos anos depois é uma empresa que desenvolve e vende para o mundo inteiro equipamentos sem os quais, hoje, já não saberíamos viver.
Essa é a história da PARTTEAM – hoje uma referência mundial na produção de quiosques multimédia. O seu fundador, Miguel Soares, revela-nos neste episódio os ingredientes desse sucesso. Por um lado, a inovação contínua, sempre focada nas necessidades do cliente. Mas também a aposta, desde o primeiro dia, no marketing digital – sobre o qual partilha connosco algumas das lições que foi aprendendo.
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Ouça o episódio e descubra:
- Como partir das necessidades dos clientes para inovar em série
- Como evitar que as suas inovações cheguem ao mercado antes da hora
- Por que não deve perder de vista o utilizador final, mesmo quando não é ele o seu cliente
- Como ganhar clientes no mundo inteiro usando exclusivamente o digital
- Qual é o problema, no marketing digital, de ter mais olhos que barriga
- Com que frequência e a que horas deve publicar nas mídias sociais
- Como transformar o gosto pela inovação numa cultura transversal a toda a empresa
Com base na transcrição deste episódio, pedimos ao ChatGPT que nos fizesse um resumo da conversa, que pode ler a seguir.
Como transformar dados em decisões estratégicas para o crescimento
Vivemos numa era em que os dados são uma riqueza inexplorada para muitas empresas. Com ferramentas cada vez mais poderosas à disposição, o desafio já não é apenas recolher dados, mas saber como usá-los de forma eficaz para tomar decisões estratégicas. Contudo, num cenário de abundância de informação, como evitar desperdícios e aproveitar ao máximo as oportunidades?
O perigo de muitos dados e pouca ação
Miguel Soares, CEO da PARTTEAM, uma empresa focada no marketing digital, partilhou uma lição valiosa: “Ter dados analíticos e não os conseguir medir ou analisar não serve para nada.” É preferível trabalhar com um volume menor de dados, desde que sejam bem utilizados e conduzam a insights que realmente impactem o crescimento do negócio.
Um exemplo concreto vem do investimento em anúncios digitais. Soares explica que, inicialmente, parte significativa do orçamento da sua empresa foi mal direcionada devido a palavras-chave pouco precisas. Com uma análise criteriosa, ajustaram a estratégia e começaram a obter resultados mais significativos. “No digital, podemos medir ao cêntimo se o investimento foi rentável ou não”, afirma.
Evitar modas passageiras e focar no essencial
Outro ponto crucial é resistir à tentação de abraçar todas as tendências tecnológicas sem uma análise prévia. Como Soares descreve, é fácil “querer implementar tudo” e acabar por dispersar recursos. A chave está em compreender o que realmente é necessário para o negócio e avançar de forma estratégica.
Apostar no live shopping e na inteligência artificial
Entre as tendências emergentes, Soares destaca o live shopping, especialmente para empresas B2C. Embora em Portugal esta prática ainda esteja em crescimento, países como a China já movimentam biliões de dólares através deste formato. Mesmo com produções simples, o live shopping tem-se mostrado eficaz para aumentar vendas e interações com o público.
Outra ferramenta indispensável no marketing digital é a inteligência artificial. Ela permite desde a criação rápida de conteúdos até à otimização de anúncios e gestão de redes sociais. “A não utilização da inteligência artificial no marketing digital é um caminho para as empresas demorarem mais a colocar as coisas online”, alerta Soares.
A importância da consistência nas redes sociais
Quanto mais presença uma empresa tiver nas redes sociais, melhor. Soares sublinha que a ideia de publicar apenas “na hora certa” é, muitas vezes, um mito. “Quanto mais publicações, melhor. O importante é estar presente e criar conteúdo relevante de forma contínua.” Esta consistência é essencial para alcançar diferentes públicos ao longo do dia.
Cultivar a cultura da inovação
Por fim, Soares defende que a inovação deve ser parte do ADN de qualquer empresa. “O erro é construção”, diz, citando uma poetisa portuguesa. Segundo ele, as empresas precisam de se questionar constantemente e estar abertas a novas ideias, mesmo que isso implique falhar e aprender com esses erros. Este espírito de melhoria contínua deve ser promovido internamente, incentivando equipas a desafiar o status quo e a procurar formas de fazer mais e melhor.
Conclusão
Transformar dados em decisões estratégicas requer um equilíbrio entre ferramentas tecnológicas, uma análise criteriosa e uma cultura organizacional voltada para a inovação. Com estratégias bem definidas e o uso inteligente de recursos como inteligência artificial e redes sociais, as empresas podem não apenas crescer, mas também diferenciar-se num mercado cada vez mais competitivo.
Sobre o convidado:
Instituição mencionada:
Empresas mencionadas:
Pessoas mencionadas:
Livros recomendos:
Episódios de Marketing Business-To-Business: o podcast mencionados:
- #81 – A felicidade mede-se. E torna as empresas mais rentáveis – com Georg Dutschke
- #23 – “A felicidade é lucrativa” – com Ricardo Parreira
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