7 Formas de Iniciar uma Conversa que Transforma Desconhecidos em Clientes

Saber iniciar e manter uma conversa com desconhecidos não serve apenas para não ficar sem companhia nos cocktails.  Os truques que ajudam a fazer a ponte entre pessoas também servem para a sua empresa , que todos os dias tem de transformar audiências anónimas em fãs… e, de preferência, em clientes.

Aprenda a usar esses truques – e faça da sua comunicação de marketing uma conversa que produz vendas.

Imagine que está num cocktail e não conhece ninguém. À sua frente, outro convidado também parece perdido. Seria ótimo se se conhecessem. Só que… por onde começar a conversa?

Aposto que já esteve numa situação assim. Mas o que talvez nunca tenha reparado é quantas empresas estão no mercado exatamente como nesse cocktail.

Sabem que estão cercadas de pessoas interessantes – o seu target – com quem podiam criar boas relações e até fazer negócio. Mas a conversa não se inicia.

Aprender a conversar com estranhos, num caso como no outro, pode dar muito jeito. Mas será que a forma de o conseguir é parecida? Será que os truques que ajudam a tornar estranhos em amigos também podem ajudar a sua marca a transformar anónimos em clientes?

Para responder, fui ver o Ted Talk desta jornalista indiana, Malavika Varadan, cujos 7 Ways to Make a Conversation with Anyone geraram 11,5 milhões de visualizações.

Fiz a experiência de adaptá-las,  e o resultado são estas 7 sugestões para a sua empresa começar uma conversa e transformar desconhecidos em fãs. Vamos lá conversar sobre cada uma delas?

Sugestão nº 1: Diga algo

O passo mais difícil de uma conversa com um desconhecido, segundo Malavika, é o primeiro: dizer “Olá”.

Para muitas empresas, a dificuldade é a mesma: começar. Pôr algo cá para fora. Um post. Um vídeo. Um email. Qualquer coisa, só mesmo para começar uma conversa.

Claro que, se for só isso, não vai bastar para levar o assunto muito longe. Mas sem esse primeiro passo nada acontecerá.

Fica, portanto, a sugestão: se a sua empresa tem andado calada, talvez seja a altura de parar de brincar com o gelo no copo e simplesmente começar a comunicar. Vamos a isso?

Sugestão nº 2: Esqueça a conversa de circunstância

O segundo conselho da jornalista é mais ousado: esqueça a conversa de circunstância e faça logo uma pergunta bem pessoal.

Ainda não experimentei a técnica em nenhum cocktail. Mas, para a comunicação da sua marca, a meu ver não podia haver dica mais apropriada.

É que, para uma conversa pegar, convém que seja sobre algo que interessa ao seu interlocutor. E nada lhe interessa tanto como a sua própria vida. As suas esperanças. Os seus problemas – especialmente aqueles que a sua marca pode ajudar a resolver.

“Interessa-lhe poupar nas próximas viagens dos seus colaboradores?” “Quer tornar os seus colaboradores 37,5% mais produtivos?”

É claro que, ao contrário do que acontece no cocktail, isto exige ter uma ideia prévia sobre a pessoa com quem está a falar. Não pode ser só alguém que calhou estar à sua frente: tem de ter o perfil certo – definido por si – para vir a ser seu cliente.

O primeiro passo, portanto, é definir esse perfil. E então podemos passar à sugestão seguinte.

Sugestão nº 3: Encontre pontos comuns

“Nasceu em Coimbra? Olha, também passei lá a minha infância”. Encontrar terrenos comuns de conversa é importante nas suas interações individuais. E também nas da sua marca com o seu público-alvo.

E o terreno comum pode ser muita coisa. Na conversa que estamos a ter, é o facto de ambos já termos estado em cocktails em que não conhecíamos ninguém – e também a vontade, que creio que partilhamos, de fazer boa comunicação de marketing.

Encontrar terrenos comuns de conversa depende de observar com atenção a pessoa com quem está a falar. Mas também pode vir das circunstâncias. Por exemplo: nos últimos tempos, o novo Regulamento do tratamento de dados pôs toda a gente a iniciar conversas sobre este assunto. Como é um tema que está a preocupar muitos empresários, muitos prestadores de serviço entenderam – com razão –  que era um bom mote para comunicarem com os seus potenciais clientes.

Sugestão nº 4: Faça um elogio único

Elogios caem sempre bem. Mas, como observa a Malavika, caem ainda melhor quando são diferenciadores – e revelam ao nosso interlocutor uma qualidade que ele próprio não sabia ter.

A Yunit Consulting, cliente da Hamlet, que trabalha com centenas de pequenos e médios empresários, percebeu que muitas dessas empresas têm um percurso extraordinário. Eram histórias de coragem, de visão, com muitos desafios difíceis superados pelo caminho. Só que, para a maior parte destes empresários, tudo isto era apenas a vida normal. Eles próprios nem sempre dão o devido valor ao que realizam e ao impacto que acabam por ter na economia.

Daí nasceu a iniciativa Heróis PME: uma conversa que já vai no segundo ano, com cada vez mais empresas a participar, e cada vez mais animada e interessante. E que nasceu desse “elogio único” que a Yunit decidiu fazer aos pequenos e médios empresários, mostrando-as ao mundo como os verdadeiros heróis que são.

Sugestão nº 5: Peça uma opinião

Tornar a conversa bidirecional, convocando o interlocutor a participar de facto, tem duas vantagens. Cria envolvimento. E permite saber mais sobre o seu público-alvo: o que pensa, como reage, o que o move.

Hoje, com tantas ferramentas interativas disponíveis, não é nada difícil conseguir essa participação – que pode ir de um simples (e inócuo) “like” a um envolvimento mais efetivo: patilhas, comentários, o preenchimento de um inquérito, a participação num evento…

Quanto maior for o grau de participação do seu interlocutor, maior será o seu envolvimento emocional. E, quanto mais envolvimento, mais predisposto estará a continuar e a aprofundar a conversa com a sua marca.

Sugestão nº 6: Esteja presente – ou seja: “ouça”

Numa conversa presencial, a sugestão seguinte da nossa conferencista é “be present”: mantenha-se presente. Se pediu uma opinião, ouça-a. Se fez uma pergunta, preste atenção à resposta.

Na “conversa” com o seu público-alvo, aconteça onde acontecer – no ponto de venda, nas redes sociais, num evento, através da publicidade – o conselho também se aplica. O método de escuta pode variar: olhar para as estatísticas, manter-se atento às interações, fazer inquéritos ou estudos de mercado. Mas, para a conversa durar, convém ouvir o que o interlocutor lhe está a dizer.

Será que ele sente que está a ser ouvido? Os seus interesses são tidos em conta? As perguntas que lhe tiram o sono – verbalizadas ou não – têm resposta?

Se tudo isso acontecer, ele vai continuar a ver os seus vídeos, abrir os seus emails, receber com agrado as suas propostas de venda. E, no decorrer da conversa, é natural que acabe por lhe dar o feedback que mais importa: comprar.

Sugestão nº 7: Lembre-se dos detalhes

Mavica tem razão: nada causa tão boa impressão, depois de um primeiro contacto, como perceber que quem falou consigo recorda o seu nome, e não só. Sabe que gosta de gatos, que fez o Erasmus na Eslovénia, que não perde um torneio de ténis.

Com o seu potencial cliente não é diferente. Uma comunicação personalizada e sob medida não criará apenas boa impressão. Por responder com mais precisão aos seus interesses e preferências, também dá ao potencial cliente razões muito objetivas para preferir a sua oferta.

É claro que, para a conversa chegar a esse ponto, é porque a sua marca decidiu apostar a sério em conquistar e fidelizar esse cliente. Já trata os seus dados de forma segmentada, e usa a tecnologia para fazer chegar a mensagem certa à pessoa certa, no momento certo.

De um simples olá a uma conversa realmente individualizada, há um imenso espaço para a sua marca manter viva a conversa com clientes e potenciais clientes.

E chamar “conversa” à comunicação de marketing não é apenas um jogo de palavras. Conversar pressupõe uma interação que nunca é unidirecional, mesmo que seja só um a falar – porque é preciso que o outro se mantenha disposto a ouvir. E essa é uma permissão que tem de ser permanentemente reconquistada. Se a sua conversa for chata, desinteressante, narcisística, interesseira, o seu interlocutor vai deixá-lo, outra vez, sozinho com o seu copo de vodka.

Preparado para ter conversas interessantes com o seu público-alvo? Se precisar de ajuda, fale com a Hamlet. Vamos ter o maior prazer em continuar a conversa consigo.

Jayme Kopke

 

Categorias:
Business to business, Comunicação de marketing, Eventos, O mundo online, pessoas, vida empresarial
partilhe
Facebook
linkedin
Whatsapp
email
fechar
close
Newsletter B2B da Hamlet - A sua fonte de conhecimento e atualização contínua sobre marketing e comunicação business-to-business
Em conformidade com o Regulamento Geral da Proteção de Dados da União Europeia, informamos que ao clicar "Subscrever":
1) Aceita receber as nossas comunicações por email.
2) Autoriza que as informações que forneceu sejam transferidas para o nosso parceiro de marketing Mailchimp para processamento.
Saiba mais sobre as práticas de privacidade do Mailchimp.
close

Newsletter B2B da Hamlet

Precisa vender ou comunicar com empresas ou públicos profissionais? Bem-vindo à Newsletter B2B da Hamlet. A sua fonte de conhecimento e atualização contínua sobre marketing e comunicação business-to-business.
Em conformidade com o Regulamento Geral da Proteção de Dados da União Europeia, informamos que ao clicar "Subscrever":
1) Aceita receber as nossas comunicações por email.
2) Autoriza que as informações que forneceu sejam transferidas para o nosso parceiro de marketing Mailchimp para processamento.
Saiba mais sobre as práticas de privacidade do Mailchimp.