#108 – Cultura, crescimento, mudança: como fazer dos recursos humanos um parceiro do negócio – com Carla Regina Oliveira
Dizer que as empresas são feitas de pessoas é obviamente um cliché – mas os clichés tornam-se clichés por alguma razão. Neste caso, talvez a necessidade de repetir tantas vezes esta frase venha de que, apesar de verdadeira e óbvia, ela seja tão fácil de esquecer.
Mas se há alguém que não se esquece, nem por um minuto, do papel das pessoas nas organizações, é a convidada deste episódio. Considerada uma das Top 10 entre os gestores de RH em Portugal pela Organização Internacional de Diretores de Capital Humano, Carla Regina Oliveira é Diretora de Recursos Humanos da Brasmar, empresa líder em produtos do mar e protagonista de um crescimento impressionante nos últimos anos.
Qual é o papel dos recursos humanos no suporte a esse crescimento e quais são os desafios que ele traz, especialmente num contexto de aceleração tecnológica? São algumas das questões que abordamos nesta conversa, em que a Carla partilhou princípios simples, mas muitas vezes esquecidos, como comunicar e envolver, aprender com quem chega, celebrar o que dá certo e ajustar o que falha. E ainda lembrou a importância de ter uma marca forte para quem queira atrair e reter o melhor talento.
Ouvir no Apple Podcasts:
Ouvir no Spotify:
Oiça o episódio e descubra:
- Como os RH podem ser um parceiro estratégico do negócio, garantindo inovação, eficiência e alinhamento cultural
- Como reduzir a resistência à mudança e transformar transições organizacionais em ganhos para as pessoas e para o negócio
- Como a presença física e a proximidade das lideranças influenciam a confiança, a comunicação e os resultados diários na operação
- Que estratégias tornam uma marca empregadora desejável antes mesmo de haver vagas abertas
- O que interessa às novas gerações quando avaliam onde trabalhar e como a empresa deve responder a essas expectativas sem perder identidade
- Como usar as entrevistas de saída para obter insights valiosos para retenção e aprimoramento de práticas internas
- Como a automação e a inteligência artificial podem libertar tempo para que os RH sejam mais humanos e próximos
Sobre a convidada:
- Perfil da Carla Regina Oliveira no LinkedIn
- Site da Brasmar
- Perfis da Brasmar no LinkedIn, Instagram e Facebook
Podcast recomendado:
Para continuar a acompanhar-nos vá ao site da Hamlet e fique em dia com a comunicação de marketing B2B no nosso blog e ao subscrever a Newsletter B2B da Hamlet.
Siga-nos também no LinkedIn, Instagram e Facebook.
Com base na transcrição deste episódio, pedimos ao ChatGPT que nos fizesse um resumo da conversa, que pode ler a seguir.
Cultura que se constrói (e reconstrói)
Crescer significa mudar. E mudar implica integrar. Seja através da aquisição de novas empresas ou da chegada de novos colaboradores, o desafio está em unir diferentes formas de pensar, sem apagar o que cada um traz de único.
Na Brasmar, essa integração faz-se com comunicação, presença e escuta ativa: explicar o “porquê” das mudanças, envolver as pessoas nos processos e celebrar pequenas vitórias. Porque cultura não se impõe — constrói-se em conjunto, conversa a conversa, como explica a Carla Regina Oliveira.
Employer branding: ser sexy antes de recrutar
Hoje, atrair talento é tão desafiante como conquistá-lo no mercado. Carla resume o segredo numa frase: “Toda a gente quer trabalhar onde é sexy trabalhar.”
Isso exige trabalho contínuo de marca empregadora — muito antes de abrir vagas. Estar presente nas universidades, nas feiras de emprego, nas redes sociais certas. Ser conhecido pelo que se faz, não apenas pelo que se comunica. E, depois de atrair, vem o segundo desafio: reter.
A tecnologia é uma aliada (mas nunca o centro)
A digitalização e a automação estão a mudar a indústria, mas, para Carla, o foco não deve ser a substituição — e sim a libertação. Automatizar tarefas rotineiras para que os profissionais tenham mais tempo para o que realmente importa: as pessoas. O que distingue as empresas não é só a tecnologia, mas também a forma como tratam todas as pessoas. A inteligência artificial é útil, mas só devolve o que lhe pedimos.