Gerir a mudança: com comunicação é mais fácil
Como já deve ter reparado, esta é uma época em que todas as certezas vêm com pouco prazo de validade. As tecnologias, o ambiente económico, as relações sociais, tudo está a mudar mais rápido do que julgávamos possível.
Para as empresas, a consequência é que também têm que ser rápidas a mudar. Se não para se adiantarem às transformações à sua volta, pelo menos para não ficarem para trás.
Acontece que, como já temos dito, as empresas não existem. O que existe são as pessoas. Significa que uma empresa só mudará se as pessoas lá dentro mudarem. E aí é que a coisa se complica.
Quem já geriu mesmo uma pequena empresa (para não falar numa família) sabe como é complicado conseguir que as pessoas alterem atitudes, hábitos, velhas maneiras de fazer as coisas. Em empresas maiores, então, nem se fala.
Para que a mudança aconteça a preceito uma boa comunicação não é tudo. Mas pode ajudar bastante.
Muito do trabalho da Hamlet na comunicação interna tem servido para preparar o caminho de pequenas ou grandes mudanças nas empresas. Para a ANA Aeroportos de Portugal, por exemplo, criámos (em conjunto com a equipa interna) esta campanha destinada a sensibilizar os participantes de um evento de formação para as vantagens de um conjunto de novas tecnologias.
Neste caso, o papel da comunicação foi simplesmente o de fazer pensar, através de uma provocação que punha em cheque eventuais resistências. O resto do trabalho ficou a cargo da própria acção de formação.
Mas há outros casos em que a tarefa é mais complexa, incluindo outros objectivos. Por exemplo, tornar claros os benefícios da mudança. Desmistificar medos. Explicar as etapas da mudança e que contribuição é esperada de cada colaborador. Ou apoiar, em cada passo, a adopção destas novas atitudes ou comportamentos.
Gerir a mudança numa empresa é sempre uma tarefa difícil. Sem a ajuda de um bom plano de comunicação pode ser mais complicado do que, sei lá… salvar o euro.